quarta-feira, 21 de março de 2012

PT de Raul Soares realiza encontros, anuncia que já tem Pré-Candidatos a Prefeito e abre espaço para negociações com outros partidos aliados!


                
                 Depois de realizar duas reuniões com a participação de seu Diretório Municipal, filiados e lideranças estaduais e federais, o Partido dos Trabalhadores de Raul Soares a cada dia que passa vem sinalizando no sentido de lançar candidatura própria ao cargo de prefeito de Raul Soares além de lançar chapa de candidatos a vereadores e vereadoras para concorrerem ao Poder Legislativo Municipal.

                 Sendo assim, foram apresentados por aclamação geral do grupo presente neste encontro democrático dois nomes que se dispuseram a enfrentar as eleições 2012 como Pré-Candidatos ao cargo de Prefeito de Raul Soares: o nome do Vereador e Presidente do PT Ramiro Andrade Grossi e do jovem Advogado Luciano Gariglio Cezar. Se não houver consenso o Partido vai realizar prévias com a participação de todos os filiados para escolher o nome para representar a legenda.

              O PT pretende costurar alianças com partidos da base aliada em busca da construção de um Projeto de Governo Sustentável e Participativo para a nossa Comunidade.

                Segundo lideranças partidárias petistas, com todas as realizações que se concretizam em Raul Soares, tendo o PT como protagonista e ainda com o apoio do Governo Federal somando-se às novas lideranças capacitadas para gerenciar o município em todas as áreas, o Partido não poderia ficar de fora de participar ativamente em posição respeitada do processo de construção de uma democracia solidária que a nossa sociedade tanto espera.

                 Não existe mais a possibilidade de nossa terra continuar sobrevivendo da velha forma política de se governar. Os ventos do novo Brasil começam a soprar nas terras dos Boachá e a nossa cidade não pode perder o Trem da História e ficar de fora deste processo renovador.

                 É preciso que haja mais participação da sociedade nos interesses da coletividade e o interesse comum deve estar acima dos interesses pessoais. É preciso avançar muito nas políticas sociais e, além disto, cuidar com competência da educação, da saúde, da cultura, do esporte, do lazer, do turismo, da agropecuária, da infra - estrutura urbana e rural, da proteção ao meio ambiente, do direito à moradia digna, do trânsito, da segurança, das crianças, da juventude, dos idosos, do funcionalismo público e aliado a tudo isto desenvolver programas de geração de trabalho e renda para toda a nossa comunidade. Precisamos dos Direitos Humanos preservados em nossa terra com Direito de Cidadania para todos.

                 Raul Soares precisa pensar grande e alçar vôo em busca da realização de grandes projetos viáveis ao alcance de nossa realidade. E para isto precisamos de organização popular através do apoio à criação de Movimentos Sociais, Associações, Cooperativas e Conselhos capazes de juntamente com o Poder Público colocar em prática programas transformadores para a sociedade em todas as áreas. Precisamos construir uma política clara com transparência, participação e controle social.

                 O Partido vai realizar um grande encontro de seus filiados no município para discutir todas as estratégias possíveis para a construção deste movimento de forma abrangente e democrática procurando dialogar com todas as forças políticas aliadas dispostas a abraçar esta idéia de juntos formarem-se uma grande coalizão em torno de um projeto sério que visualize o crescimento de Raul Soares.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dia internacional de luta contra as barragens e em defesa dos Rios, da Água e da Vida.


O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) lançou importante convocatória para todas as entidades, organizações, pastorais, redes, ativistas e movimentos sociais convidando- os a inserirem-se nas mobilizações que marcarão o Dia Internacional de Lutas Contra as Barragens, pelos rios, pela água e pela vida, na jornada do dia 14 de março.      
Trata-se de uma luta estratégica que abrange trabalhadores e trabalhadoras em todo o mundo.     
Nesta data, populações atingidas por barragens do mundo inteiro denunciam o modelo energético que, historicamente, tem causado graves consequências sociais, econômicas, culturais e ambientais. Segundo o relatório da Comissão Mundial de Barragens (órgão ligado à ONU), no mundo, cerca de 80 milhões de pessoas foram atingidas direta ou indiretamente pela construção de usinas hidrelétricas.      
Os últimos anos foram marcados pelo avanço das grandes empresas nacionais e estrangeiras no controle das riquezas naturais e minerais, da água, das sementes, dos alimentos, do petróleo e da energia elétrica. Todos estes bens tornam-se mercadorias e são explorados pelos setores da indústria que se abastecem com o alto consumo de energia. A atual crise do capitalismo mostra o quanto este modelo de produção e consumo é insustentável e insano, centrado apenas no lucro de poucos.   
Somente construindo um novo modelo de desenvolvimento, centrado na busca de condições dignas de vida para a classe trabalhadora, podemos assegurar a sustentabilidade.     
Mas é importante lembrar também que os últimos anos possibilitaram um verdadeiro salto de qualidade na organização e consciência dos trabalhadores atingidos por barragens ou pelas demais conseqüências de um projeto de desenvolvimento centrado no lucro capitalista.     
Movimentos de resistência contra este modelo se fortalecem e agora, mais do que nunca, faz-se necessária a realização de grandes jornadas de lutas que deverão ir para além do 14 de março. Devem avançar para a Rio + 20, que acontece em junho no Rio de Janeiro, e para combater todas as estruturas injustas desta sociedade.     
Na década de 1990, nosso país sofreu o maior processo de privatizações de empresas estatais. Perdemos setores estratégicos, fundamentais para a soberania nacional e para a eliminação das desigualdades sociais.     
Hoje é nítido para toda a sociedade que as promessas de que o setor privado traria a melhoria da qualidade dos serviços e a modicidade tarifaria foram promessas enganosas. 
Em se tratando do modelo energético, a crise nas atividades econômicas abre a possibilidade de discutir uma reestruturação profunda, que parta das necessidades reais de superação das contradições do atual modelo e que carregue os princípios da soberania energética a partir de um projeto popular.   
Como afirma a convocatória do MAB, “cada vez mais nosso compromisso é de nos organizarmos e de nos inserirmos nas lutas contra as transnacionais, pelos direitos dos trabalhadores, na defesa dos rios, da água e da vida”. As manifestações da semana do 14 de março serão realizadas para exigir solução para a enorme dívida social e ambiental deixada pelas usinas já construídas e para fortalecer a luta por um outro modelo energético.      
Portanto, essa luta não é apenas da população atingida pelos lagos, pois todo o povo é atingido pelas altas tarifas da energia, pela privatização da água e da energia, pelo dinheiro público investido em obras privadas.     
É preciso discutir um novo modelo energético, que esteja sob o controle e a serviço do povo brasileiro. Na atual organização do sistema elétrico, a população é a última a ser beneficiada. Desde a privatização do setor, a energia elétrica passou a ser considerada uma mercadoria, a serviço do lucro das empresas, principalmente as empresas que consomem muita energia, como a indústria da celulose, siderúrgicas e metalúrgicas.        
Queremos que a organização do sistema energético brasileiro – seja ele baseado na matriz hídrica, eólica ou da biomassa - não sirva mais para o lucro das empresas transnacionais e sim para o bem-estar da população brasileira. A energia se tornou um insumo básico na sociedade, mas que é negado à população que não tem acesso ou não pode pagar pelo serviço.          
Cabe a nós fazermos a luta de resistência e construirmos um novo modelo energético e de sociedade!A construção de um Projeto Popular para o Brasil passa por construirmos um novo modelo energético.     
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