quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vereador Ramiro Grossi apoia a 1° Manifestação Popular em prol do amplo debate para a mudança da lei que inviabiliza a colocação das mesas e cadeiras nas ruas de Raul Soares


Cidadãos de Raul Soares, está na hora de manifestarmos a nossa opinião
a respeito das mesas e cadeiras nos bares da nossa cidade. Se você
apóia a volta de uma das nossas tradições, recentemente perdida, venha
participar da 1ª manifestação popular em prol do amplo debate para a
mudança da lei que hoje inviabiliza a colocação das mesas e cadeiras
nas ruas e mexe com todos nós. Não fique calado! Participe! Nesta
sexta-feira, as mesas e cadeiras estarão disponíveis para todos entre
a Rodoviária e a antiga estação, a partir das 20hs. O show será a sua
presença!

Luciano Gariglio Cezar
OAB/MG 127.789

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Vereador Ramiro Grossi ocupou a tribuna e convenceu todos os vereadores a assinarem requerimento ao Ministério Público exigindo que a Prefeitura envie cópia de Processo Licitatório da Obra de Reforma do Ginásio Poliesportivo Leopoldo Bessone.



Não é de hoje que o Vereador Ramiro Grossi do PT vem requerendo do Prefeito Vicente Barbosa a cópia do Processo Licitatório da Obra de Reforma do Ginásio Poliesportivo Leopoldo Bessone em Raul Soares. Depois de várias negativas em enviar o referido processo, como se não fosse sua obrigação de fazê-lo, o Prefeito Vicente sofreu cobrança mais rigorosa do Vereador Ramiro Grossi  que colocou em votação o requerimento para o envio de cobrança do mesmo pelo Ministério Público Estadual.
O Requerimento foi aprovado por unanimidade pelos vereadores por entenderem que é o seu papel fiscalizar as ações da Prefeitura. "O Prefeito tem demorado muito em enviar as prestações de contas aos fiscais do povo prejudicando as ações fiscalizadoras do nosso Poder Legislativo. È preciso mais transparência e sabedoria para governar a coisa pública" afirmou o vereador Ramiro Grossi.

Vereador Ramiro Grossi requer o calçamento da Rua Dr. Carlos Berla na Vila Esperança

                                               Requerimento N°60/2011

            Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Raul Soares

           O Vereador que a este subscreve, nos termos regimentais vigentes REQUER ao Senhor Prefeito Municipal o calçamento da Rua Dr. Carlos Berla, próximo a ponte da Vila Esperança.

             Sala das Sessões da Câmara Municipal, 05 de Julho de 2011

                                        Ramiro Andrade Grossi
                                                  Vereador PT

                                                 Justificativa:
        
             O calçamento é a grande solicitação daquelas pessoas que vivem naquela comunidade e na época das chuvas sofrem muito para terem acesso às suas casas.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Valorização dos Profissionais da Educação e a Constitucionalidade do Piso Salarial Nacional: nossa luta ainda não acabou!



Escrito por: José Celestino Lourenço, secretário nacional de Formação da CUT
11/04/2011

Como professor da Rede Estadual de Educação do estado de Minas Gerais, sinto-me, como todos os trabalhadores da educação, professores/as e funcionários/as de Escolas Públicas, de alma lavada, após a votação no Supremo Tribunal Federal – STF, sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN nº 4.167) impetrada por Governadores de PMDB e PSDB, inimigos da educação pública, contra a Lei 11.738 de 16 de Julho de 2008, que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério.
Historicamente, particularmente após a implantação da ditadura civil-militar no Brasil nos anos 60, a carreira docente nas Redes Públicas de Educação vem sofrendo um processo permanente de precarização, decorrente do abandono sistemático da Educação como direito de todos/as, portanto, responsabilidade de um Estado Republicano que tem o papel de promover a cidadania, através de políticas públicas de caráter universal e, em favor da visão neoliberal Demo/Tucana de que a educação deve seguir a lógica do mercado, logo ser concebida como mais uma mercadoria. Não por acaso, no período em que FHC liderou a implantação das diretrizes do “Consenso de Washington” no país, tivemos um “boom” extraordinário de escolas privadas em todos os níveis da educação.
Por esta razão, desde a sua origem, a nossa Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE, liderando a luta de todas as entidades que a ela são filiadas, colocou no centro da sua estratégia de ação a Valorização dos Profissionais da Educação, não como uma reivindicação corporativa, mas como uma das condições para o alcance de uma escola pública, universal, laica ofertando uma educação de qualidade para todos e todas.
Esta luta pela valorização dos profissionais da educação, sempre se pautou pela compreensão de que, sendo a educação de qualidade, uma condicionante para um processo consistente de desenvolvimento econômico e social, deveria estar permanentemente, não apenas no discurso, mas traduzida em políticas concretas, entre as prioridades dos nossos governantes em todos os entes da Federação. Aqui reside o grande gargalo: o distanciamento entre o reconhecimento da importância da Educação e a ausência de políticas concretas que, para além da sua valorização, como um bem comum, propiciasse a todos e todas, condições iguais de acesso e permanência na Escola.
Este abandono histórico se traduz concretamente nas condições materiais em que homens e mulheres que vêm dedicando a sua vida à educação pública, anos pós anos, são submetidos cotidianamente com baixa remuneração, situação precária dos espaços físicos, violência, doenças profissionais, entre outros fatores. Foram inúmeros os estudos produzidos pela CNTE sobre a situação da Escola Pública, a partir dos quais os trabalhadores/as da Educação em todo o país, iam tomando consciência desta realidade e se mobilizando em defesa da Escola Pública, resultando assim na construção de um conjunto de propostas que versam sobre formação docente, práticas pedagógicas, saúde e segurança no trabalho e valorização dos profissionais da Educação, combatendo-se, sobretudo, as formas precárias de trabalho e remuneração expressas em gratificações e vantagens que não incidem sobre os vencimentos iniciais da carreira docente.
Foi a partir de muito debate, muitas formulações, muitas lutas e mobilizações, mesmo no período do Governo Lula, que conquistamos a implantação do FUNDEB, e em conseqüência a promulgação da Lei 11.738 que instituiu o PSPN. Concebemos o piso salarial profissional nacional como uma importante referência no processo de definição da remuneração do magistério, ou seja, como vencimento mínimo no inicio da carreira, condição para que se avance na construção de Planos de Cargos, Carreira e Salários – PCCS, que efetivamente apontem na direção da valorização dos profissionais da educação. A Lei 11.738 foi instituída em 16 de Julho de 2008.
Não demorou muito para que setores reacionários que historicamente vêm se colocando contra a educação pública, representados por caudilhos políticos DEMO/TUCANOS e do PMDB, entrassem no Supremo Tribunal Federal alegando a inconstitucionalidade da desta Lei, mesmo sendo esta aprovada por unanimidade no congresso nacional. O julgamento, que ocorreu no último dia 07 (dia da lamentável tragédia em uma Escola Pública no bairro do Realengo na cidade do Rio de Janeiro) demonstrou o acerto das defesas que a CNTE, sua entidade filiada, com o apoio da CUT, vem fazendo em torno da concepção e da procedência da proposta do PSPN. Por 7 votos a 2 o supremo tribunal reconheceu a constitucionalidade da Lei 11.738, estando agora todos os entes da federação obrigados a cumpri-la. Uma conquista sem precedentes no debate sobre políticas públicas de valorização dos profissionais da educação, particularmente do magistério.
Segue ainda um impasse sobre a jornada, no que tange a destinação de um terço da carga semanal de trabalho dos professores e professoras para atividades extraclasses, conforme prevê o Art. 2º, § 4º da Lei 11.738, também questionada pela ADIN DEMO/TUCANA. Mesmo com a compreensão de alguns ministros de que o questionamento estaria prejudicado em função da ADIN ter sido julgada improcedente por 5 votos a favor e 4 contra, o presidente da sessão, alegou falta de quórum com base no Art. 23, parágrafo único da Lei 9.868, afirmando que tal decisão necessita de no mínimo 6 votos a favor ou contra a procedência ou improcedência da ADIN. Assim, será necessário aguardar os votos dos ministros que não se encontravam na casa no dia desta votação.
Portanto, a nossa luta continua agora em duas perspectivas: Uma no sentido de pressionar Governadores/as e Prefeitos/as a implantarem o piso salarial profissional nacional, rediscutindo o PCCS do magistério. Outra no sentido de nos mantermos vigilantes na agenda o Supremo Tribunal Federal, visando garantir a constitucionalidade do Art. 2º, § 4º da Lei 11.738 que prevê a definição de um terço da jornada de trabalho semanal para atividades extraclasses, fundamental no processo de aprimoramento das práticas pedagógicas.
Importante salientar que há também, uma divergência sobre o valor do Piso. Para o MEC o valor atual é de R$ 1.187,97 enquanto que para nós da CNTE é de R$ 1.597,87. A partir do julgamento da constitucionalidade da Lei 11.738 a CNTE já esta pautando com o MEC, novas rodadas de negociações para que se possa definir o valor de referência conforme o previsto no Art. 5º da mesma. Neste contexto, ganha ainda mais relevância a XII Semana Nacional em Defesa da Educação Pública prevista para os dias 25 a 29 deste mês. Nosso desafio é convencer o conjunto da sociedade da importância de um Plano Nacional de Educação que esteja em consonância com os desafios da nação que queremos construir, com democracia, participação e inclusão de todos e todas. O dia 11 de Maio, proposto como dia nacional de mobilização pela CNTE em defesa da educação pública, pela implantação do PISO e pela Aprovação do Plano Nacional de Educação, coloca-se como data chave neste processo de disputa em torno do modelo de educação que queremos para o Brasil.

Pedagogo e Sindicalista Pedro Valadares envia carta em apoio aos professores da rede pública municipal de Raul Soares em apoio a luta do Vereador Ramiro Grossi e da categoria pela implantação do piso salarial


CARTA AOS PROFESSORES RAULSOARENSES

Companheiras e companheiros,saudações a toda a categoria da educação pública municipal de Raul Soares.

Recebi do Vereador Ramiro Grossi e do Sindicalista Ramilson Lopes a informação de que no dia 30 de junho, vocês realizarão uma reunião a fim de se discutir uma proposta de luta em defesa da aplicação do piso salarial nacional na rede de ensino do município de Raul. Esta é uma iniciativa muito importante, pois esta luta está ocorrendo em todo o Brasil. Para se ter uma ideia temos neste momento 6 estados que estão em greve em defesa do piso, MG, SC, RN, AP, RJ; as cidades de Macapá (Ap), Aracaju (Se), RJ (RJ), Ribeirão das Neves (MG), Lafaiete (MG) e em campanha para a greve, Gov. Valadares, Pedro Leopoldo e Divinópolis. Sem falar nas greves que houve desde o ano passado. Este é um demonstrativo que a educação tem realizado muitas lutas em nosso país. Lutas justas que combinam a necessidade da valorização dos trabalhadores em educação com a defesa de uma educação pública de qualidade social. A discussão que vocês estarão discutindo está neste contexto, não é uma discussão isolada.
Dito isso, gostaria de contribuir com o debate que vocês irão realizar. Primeiramente apresentar a atualização do valor do piso nacional feito pelo Sind-UTEMG que é de R$1.597,87 (hum mil, quinhentos e noventa e sete reais e oitenta e sete centavos). A greve que ora este sindicato está realizando no estado reivindica este valor para uma jornada de 24h semanais. Julgo que é importante vocês incorporarem este valor para a jornada atual de trabalho de vocês. Outra questão é sobre a necessidade de um plano de carreira para a categoria. Um piso sem um plano de carreira é insuficiente. Faz-se necessário que a luta pelo piso no município incorpore a reivindicação da pauta 2011 do Sinds-Raul que é um plano de carreira que considere o tempo de trabalho (progressão vertical) com o investimento individual a partir de cursos (progressão horizontal). A reivindicação de 1/3 de hora atividade para estudos, planejamento e avaliação, deve ser outro ponto a se reivindicar neste plano de carreira, pois o nosso ofício, o de mestre (como nos fala Miguel Arroyo) necessita deste tempo fora da sala de aula, para o prepara do nosso trabalho, consequentemente para o bem da qualidade do ensino, inclusive em conformidade com a LDBEN 9394/96 em seus artigos 13 e 67.
Considero que a proposta de vocês de uma ação judicial sobre a questão do piso é oportuna, no entanto, ela tem que estar acompanhada de uma luta política de mobilização da categoria e de sensibilização da cidade. É fundamental disputar a opinião pública através de uma discussão no município sobre a importância da educação e da necessidade de valorização de seus profissionais para se garantir o bom desempenho na prestação de serviço. A continuar o quadro de sucateamento do professor a partir de um processo de adoecimento crescente, fruto da dupla e tripla jornada de trabalho, a perspectiva da falência da educação pública é certa. Por isso o caminho é o da luta. A luta de toda a sociedade pela elevação do percentual do PIB para a educação para 10%, conforme campanha desencadeada pela professora nordestina Amanda Gurgel em suas preciosas aparições públicas que tem denunciado a situação do professor. A sociedade precisa despertar para essa realidade, mas para isso é necessário que o professor desperte primeiro. Não é tempo para acomodação e nem medo.
Bem, sendo só para o momento, gostaria de reiterar que estamos à disposição de vocês. A nossa central, CSP-CONLUTAS, Central Sindical e Popular, é parte desta luta nacional e do apoio ao Sinds-Raul. Assim como os sindicatos da área da educação e dos servidores que estão ligados a nós como o Sind-Rede/BH (sindicato da rede municipal de educação de BH) e o Sindserb (servidores de Betim). O bom é que vocês já contam com a valiosa colaboração do Vereador Ramiro Grossi e com lideranças que estão despontando no sindicato como o companheiro Ramilson Lopes que tem procurado meios de fortalecer e divulgar o Sinds-Raul. Este sindicato dos servidores da cidade precisa ser fortalecido com a participação de vocês nele. Um sindicato só é forte quando tem uma categoria que o fortalece.
No mais, a vitória de vocês é nossa vitória também.
Um forte abraço!
           Belo Horizonte, 29 de junho de 2011. 


Pedro Valadares
Pedagogo e Professor da Rede Municipal de BH e integrante da       CSP-CONLUTAS MG
          E-mail: pedrovaladares16@yahoo.com.br
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