quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Leilão da Caixa pode comprometer o grande projeto social de recuperação da TARZA através de seus trabalhadores e acabar com o sonho de centenas de famílias de terem sua garantia de renda recuperada


Parece brincadeira de mau gosto, mas é a pura e cruel verdade! 

Por conta de uma dívida de 60 mil reais contraida pelo proprietário da Tarza em época de crise, para pagar folha de pagamento em atraso dos funcionários da empresa, todo o projeto de recuperação da fábrica pela COOPERTRIM, que envolve muito mais trabalho e dinheiro do que se possa imaginar, pode ser colocado à perder.

O fato é que o Prédio Administrativo da Tarza foi transferido para o nome particular do proprietário da empresa em época de crise, para ser dado como garantia de empréstimo no valor 60 mil reais, não quitado junto à Caixa. 

Sendo assim o imóvel que foi dado como garantia e com valor significativamente superior ao da dívida, foi tomado pela Caixa e disponibilizado para leilão marcado para o dia 11 de agosto próximo.

Como o empréstimo à ser liberado pelo BNDES na órdem de 6 milhões de reais ainda não está disponiblizado para a COOPERTRIM, devido à demora causada pela burocracia que o processo em curso demanda, tudo o que foi conquistado até agora pode vir por água abaixo.
Neste momento estamos mobilizando todos os canais possíveis para o adiamento deste leilão para o próximo ano, quando a COOPERTRIM poderá contar com os recursos para a reaquisição do prédo junto à Caixa.
Foi feito um requerimento pela Câmara Municipal, votado por unanimidade pelos vereadores, pela solicitação do adiamento do leilão reafirmando o interesse público do município neste caso.

A Caixa foi contactada através de seu Superintendente em Juiz de Fora que sinalizou o seu apoio, e através do empenho do gerente da agência de Raul Soares, que não mediu esforços em preparar juntamente com a COOPERTRIM, os argumentos e a documentação comprobatória de todo o processo até agora.

A nossa expectativa é que haja bom senso por parte dos responsáveis por esta decisão na Caixa, e que esta empresa pública faça valer o seu princípio em defesa da garantia do desenvolvimento sustentável para o nosso município e região, com investimento social na proteção do trabalho e renda dos trabalhadores.

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