sábado, 31 de outubro de 2009

Nesta terça-feira acontece em Ponte Nova Audiência Pública da Bacia do Rio Doce.


A Agência Nacional das Águas (ANA), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema) e o Consórcio Ecoplan/Lume, com o apoio dos Comitês de Bacia Hidrográfica, têm o prazer de convidar para a terceira série de reuniões públicas para a apresentação do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce e dos Planos de Ações de Recursos Hídricos das bacias afluentes.
Nos encontros serão apresentadas à sociedade as propostas de intervenções organizadas em programas, com ações e metas prioritárias para cada bacia, os programas de investimentos e as diretrizes para a implementação dos instrumentos de gestão. 03/11/2009 – Bacia do Rio Piranga Horário: 13h Local: Amapi– Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do rio Piranga Rua Jaime Pereira, 127 – B. Progresso (Pacheco) - Ponte Nova / MG

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Porquê o BNDES deve ser o fundamental parceiro para a salvação da Tarza através da Coopertrim.


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão do Governo Federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.

Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.

O apoio do BNDES se dá por meio de financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Além disso, o Banco atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e destina financiamentos não reembolsáveis a projetos que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e tecnológico.

Em seu Planejamento Corporativo 2009/2014, o BNDES elegeu a inovação, o desenvolvimento local e regional e o desenvolvimento socioambiental como os aspectos mais importantes do fomento econômico no contexto atual, e que devem ser promovidos e enfatizados em todos os empreendimentos apoiados pelo Banco.

Assim, o BNDES reforça o compromisso histórico com o desenvolvimento de toda a sociedade brasileira, em alinhamento com os desafios mais urgentes da dinâmica social e econômica contemporânea.

BNDES reedita Programa de Apoio à Consolidação de Empreendimentos Autogestionários (PACEA)



O BNDES relançou o Programa de Apoio à Consolidação de Empreendimentos Autogestionários, cuja versão anterior teve vigência até novembro de 2008.
A nova versão do Programa tem dotação orçamentária de R$ 200 milhões e vigência até fevereiro de 2013.

O programa destina-se a apoiar a implantação e a consolidação de empreendimentos autogestionários que atuam no setor industrial, constituídos a partir de situações de falência ou fechamento de unidades produtivas.
Tais empreendimentos são formados por trabalhadores organizados sob o regime da autogestão e utilizam a estrutura de produção do empreendimento antecessor, visando a dar continuidade às atividades de unidades industriais paralisadas ou em vias de paralisação.
A nova versão foi estruturada a partir das conclusões de um grupo de trabalho composto do Departamento de Economia Solidária da Área Social do BNDES, da Secretaria de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/MTE), da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil) e da Associação Nacional dos Trabalhadores e Empresas de Autogestão e Participação Acionária (ANTEAG).
As beneficiárias são cooperativas de produção, centrais ou singulares, que apresentem as seguintes características: constituição a partir de situação de falência ou fechamento de unidades produtivas; atuação em segmentos industriais; gestão participativa; quantitativo de trabalhadores não associados limitado a 50% do quadro; valor da maior retirada não ser superior a 10 vezes o valor da menor.
Entre os itens apoiáveis estão a aquisição de imóveis e suas benfeitorias, aquisição e reforma de máquinas e equipamentos usados ou novos de fabricação nacional (importados apenas quando não houver similar), gastos com estudos e projetos de engenharia, formação ou reforço de capital de giro e capacitação dos associados. Em relação ao programa anterior, foram estabelecidas algumas modificações: exigência de garantia real de, no mínimo, 50% do total financiado (70% na versão anterior); participação do BNDES limitada a 95% do valor do projeto (percentual variava de 90% a 100%); limitação do apoio a cooperativas de produção (versão anterior apoiava sociedades empresárias).
Além disso, a colaboração financeira do BNDES foi limitada a R$ 10 milhões para a modalidade direta e R$ 30 milhões para as modalidades indireta ou mista.
No caso de apoio na modalidade mista, a participação do BNDES, no que superar o limite máximo previsto para a modalidade direta, será proporcional ao investimento da Instituição FinanceiraCredenciada, de modo que ficará limitada a R$ 20 milhões.

sábado, 24 de outubro de 2009

Feliz aniversário, Lula!


O presidente Lula completa 64 anos no próximo dia 27 de outubro, mas comemorou antecipadamente neste sábado (24/10) seu aniversário, com direito a bolo e amigos no Palácio do Alvorada. O vice-presidente José Alencar e sua esposa Marisa Gomes compareceram à festa, que contou ainda com muitos companheiros do Partido dos Trabalhadores (PT).

Parabéns Presidente!

Que os seus sonhos continuem se realizando!!!


Ministra Dilma não perde o foco... pela primeira vez uma mulher e ex-guerrilheira poderá se tornar Presidente da República



Dilma Vana Rousseff Linhares (Belo Horizonte 14 de dezembro de 1947) é política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), atualmente ministra-chefe da Casa Civil e pessoa mais cotada a ser o candidato apoiado pelo atual governo para as eleições à Presidência da República em 2010.

Oriunda de família de classe média alta e tendo recebido uma educação tradicional, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, logo passou a integrar organizações que executavam atividades ilícitas, o que a levou para a clandestinidade. É controverso seu grau de participação nas ações das organizações clandestinas que integrou, o COLINA e a VAR Palmares, tendo essa última protagonizado um célebre roubo em meados de1969, considerada a ação mais espetacular e rendosa de toda a luta armada. Finalmente capturada, passou quase três anos presa, entre 1970 e1972, tendo sido submetida à tortura.

Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde junto com o companheiro por mais de trinta anos, Carlos Araújo, ajudou na fundação do PDT e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de Secretária Municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e mais tarde foi Secretária Estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no deOlívio Dutra, no meio do qual filiou-se ao PT.

Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra- chefe da Casa Civil , devido à crise que levou à renúncia de José Dirceu. Conhecida pelo temperamento difícil, passou a estar no centro de várias polêmicas, ao mesmo tempo em que se tornou a candidata preferida de Lula para sucedê-lo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Vereador Ramiro Grossi apresenta palestra sobre responsabilidade social do terceiro setor para a turma de Administração da Unipac.


O Vereador e um dos fundadores da radio Uai, Ramiro Grossi ministrou uma palestra para os alunos do segundo período de Administração da Unipac.
Com seu carisma e simpatia proporcionou aos alunos uma agradável e descontraida conversa educativa. Responsabilidade social do terceiro setor... um compromisso assumido pela Rádio Uai com a participação do Radialista e Vereador Ramiro Grossi.
Desde o início dos anos 90 o número de organizações não-governamentais vem se multiplicando a cada ano.
Sabe-se hoje que o Brasil é um dos países com o maior número de ONGs. O aumento de ações relacionadas à Responsabilidade Social Empresarial e Voluntariado também já é significativo.
Nenhum setor isoladamente tem capacidade para mudar a cara do Brasil. Todos os setores (poder público, setor privado, terceiro setor) refletem as tensões e conflitos presentes em nossa realidade e, assim, podem tanto portar valores de mudança quanto fortalecer tendências que reproduzem a injustiça e a desigualdade que marcam o país.


Alice Tartaglia
Professora de Sociologia
Adm. Unipac

Vereador Ramiro Grossi entrega carta da Coopertrim com pedido de apoio para recuperação da Tarza em mãos do Presidente Lula.


O Vereador Ramiro Grossi entregou nas mãos do Presidente Lula a carta da Coopertrim com pedido de apoio para a recuperação da Fábrica Tarza durante a cerimônia de lançamento do PAC das Cidades Históricas em Ouro Preto. Com a frase que usou durante a entrega: " A vida de milhares de pessoas depende deste apoio!" o Vereador Ramiro Grossi deixou claro ao Presidente da República a importância do pedido que é a ansiedade de toda uma comunidade raulsoarense. Lula recebeu a carta das mãos do vereador e anunciou o seu empenho e boa vontade em atender a reinvindicação do investimento na ordem de 6 milhões de reais para a recuperação da Fábrica Tarza. No dia seguinte o BNDES já entrou em contato com a diretoria da Coopertrim. Que ele olhe por nós...

O Brasil se fez presente com o Presidente Lula em Ouro Preto: Ministros, Governadores, Prefeitos, Deputados, Vereadores... e nós também estivemos lá!


Centenas de autoridades políticas de todo o país estiveram presentes em Ouro Preto com o Presidente Lula para o lançamento do PAC das Cidades Históricas. Ministros, Governadores, Deputados, Prefeitos, Vereadores, Populares, Imprensa Nacional e Internacional, prestigiaram o Presidente da República e sua comitiva que foi muito aplaudida pelo grande público presente na Praça Tiradentes. Como o tempo estava chuvoso foram distribuídas capas de chuva para todos que marcavam presença além de água mineral, segurança e muito respeito e organização para com todo o público presente, do mais simples ao mais notável cidadão. O Cerimonial da Presidência da República disponibilizou ainda sistema de identificação para todos os presentes na festividade além de tribuna especial para a imprensa nacional, regional e internacional. A segurança, impecável e elegante, utizou detectores de metais e credenciamento em todos os acessos a área do público e convidados garantindo assim a tranquilidade e paz no grande evento político ao som de bandas de música e estrondos de trovões. Na foto Maria José, Ramiro Grossi, Nelsão e Domingos Sávio estiveram presentes representando a nossa Comunidade neste ato público.

Presença de muitas autoridades em Ouro Preto para encontrar o Presidente Lula...


Em nosso encontro com o Presidente Lula em Ouro Preto tivemos o prazer de conversar com várias autoridades que ali marcavam presença, dentre elas o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, que é pré-candidato ao Governo de Minas pelo PT.
Neste breve encontro reafirmamos os nossos laços de parcerias em prol de lutas para o desenvolvimento de Raul Soares e reforçamos o nosso relacionamento com esta importante liderança da política nacional.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Lula lança PAC das cidades históricas em Ouro Preto.


Ao lançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que um dos objetivos é promover o surgimento de "um centro de pequenos empreendedores" para o desenvolvimento das economias locais. Um dos caminhos para alcançar o desenvolvimento, nesse contexto, conforme o presidente, é o turismo. "Não adianta nada você recuperar se não fizer disso um processo de visitação do país e do mundo para que isso gere renda, emprego", disse Lula, em Ouro Preto (MG), ao lado dos ministros Juca Ferreira (Cultura) e Dilma Rousseff (Casa Civil), além do governador mineiro, Aécio Neves (PSDB). A meta do programa é revitalizar 5,2 mil imóveis particulares e 200 monumentos públicos em 173 cidades históricas, até 2012. O investimento previsto chega a R$ 890 milhões. Desse total, R$ 140 milhões serão liberados até o final do ano para 32 cidades. O trabalho prevê, entre outras atividades, contenção de encostas que podem afetar prédios históricos e troca da fiação elétrica. As primeiras cidades a receberem recursos do programa estão nos seguintes estados: Minas Gerais, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Responsabilidade social do terceiro setor... um compromisso assumido pela Rádio Uai com a participação do Radialista e Vereador Ramiro Grossi.


Desde o início dos anos 90 o número de organizações não-governamentais vem se multiplicando a cada ano. Sabe-se hoje que o Brasil é um dos países com o maior número de ONGs. O aumento de ações relacionadas à Responsabilidade Social Empresarial e Voluntariado também já é significativo.

Nenhum setor isoladamente tem capacidade para mudar a cara do Brasil. Todos os setores (poder público, setor privado, terceiro setor) refletem as tensões e conflitos presentes em nossa realidade e, assim, podem tanto portar valores de mudança quanto fortalecer tendências que reproduzem a injustiça e a desigualdade que marcam o país. Atualmente, vivemos uma era de mudanças e incertezas, na qual a riqueza, o desenvolvimento e a tecnologia coexistem com a violência, a desigualdade e a exclusão social. Nesse cenário, o crescimento do terceiro setor pode ser compreendido como um saudável movimento da cidadania em busca de novos paradigmas de desenvolvimento social. Porém, para que traga efetiva novidade, o emergente terceiro setor não poderá ser apenas um mecanismo de amortecimento dos efeitos da exclusão social, mas precisará estruturar-se para ir além, ajudando a criar condições de emancipação e vida digna para os pobres, promovendo a igualdade de oportunidades e a inclusão social. E isto só será possível se souber atuar em colaboração com os demais setores, evitando perceber-se como segmento privilegiado ou panacéia para a solução de problemas sociais. É claro que a prática colaborativa não exclui a iniciativa de pressionar os demais setores para que atuem com responsabilidade social.

O voluntariado é um fenômeno que pode estar passando por um processo de reconstrução, no qual a antiga filantropia assistencial vai sendo progressivamente substituída por preocupações mais efetivas com a concretização de uma sociedade mais justa. Para os que dizem que a inspiração do voluntariado é sempre assistencialista ou conservadora, vale lembrar a frase de Che Guevara, para quem "o voluntariado é uma escola criadora de consciências". Ocorre que o assistencialismo é algo muito arraigado na cultura brasileira e nas próprias políticas sociais, o que torna sua superação um processo complexo. Para trazer algo realmente novo, o “voluntariado cidadão” precisa articular a assistência indispensável à busca da cidadania emancipatória. Esta seria a grande novidade: a descoberta de que o trabalho voluntário pode ajudar a desenvolver nos pobres competências de compreensão da realidade, auto-sustentação e empreendedorismo. Esse voluntariado será capaz, então, de contribuir para que o terceiro setor se desenvolva como um espaço que pode fortalecer a autonomia das comunidades para resolver seus próprios problemas.

A crise da democracia representativa tem levado alguns analistas a propor a necessidade de "democratizar a democracia". Isto significa, entre outras coisas, a criação de mecanismos de participação pelos quais os cidadãos possam influir mais diretamente na vida pública, para além do voto. As ONGs e entidades sociais permitem esse tipo de participação, especialmente quando alargam seu campo de visão e passam não apenas a assistir pessoas, mas também a propor programas e políticas que devam ser assumidos ou apoiados pelos governos e pela sociedade em geral. As organizações do terceiro setor são portadoras de vários outros valores, entre os quais destaco a capacidade de chegar em locais e públicos em que o Estado muitas vezes não chega: nos segmentos mais esquecidos da sociedade, nas populações mais vulneráveis que, de outra forma, não teriam suas condições de existência, sua voz e suas capacidades reconhecidas e valorizadas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Carta de pedido de apoio ao Presidente Lula para recuperação da Tarza pela Coopertrim a ser entregue pessoalmente pelos nossos representantes.




Cooperativa dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica

de Raul Soares Ltda. – COOPERTRIM



Raul Soares, 20 de outubro de 2009.



Excelentíssimo Senhor

Presidente da República Federativa do Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva.



Senhor Presidente,



Fazemos este contato para apresentar algumas informações sobre atividades em curso no município de Raul Soares, MG, relacionadas à transformação de uma grande metalúrgica em processo falimentar em Cooperativa de Trabalhadores.


A fábrica em questão é a Industrial São Sebastião S/A. Dedicada à produção das ferramentas TARZA (ferramentas e implementos agrícolas) 70 anos, responsável pela geração de trabalho e renda de centenas de famílias, empresa esta que se encontra desativada a doze meses, o que tem provocado um grande impacto sócio econômico para toda aquela região.


As atividades de organização da Cooperativa desenvolvidas em Raul Soares , reunidas no denominado Projeto Travessia, tem o apoio da UFV - Universidade Federal de Viçosa, através do professor José Horta Valadares, até recentemente, assessor especial da Pró-Reitoria de Extensão na administração do novo Reitor, Prof. Luiz Cláudio Costa, apoiador incondicional do envolvimento da Universidade em projetos relacionados aos movimentos sociais. O Projeto também conta com o apoio da CNM - Confederação Nacional dos Metalúrgicos na elaboração do Plano de Recuperação Judicial da Empresa.


Neste momento já temos constituída a COOPERTRIM - Cooperativa dos Trabalhadores na Indústria Metalúrgica de Raul Soares Ltda., bem como finalizada a aprovação em Assembléia de Credores do Plano de Recuperação Judicial, que demonstra a viabilidade econômica e social da indústria que já se encontra legalmente arrendada pelos trabalhadores da cooperativa.


O trabalho tem o apoio da Universidade Federal de Viçosa, da municipalidade raul-soarense, da Confederação Nacional dos Metalúrgicos - CUT, da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais, deputados federais e estaduais interessados nos movimentos sociais.


Foi realizada a nossa aproximação com o Governo Federal, para que nos dê apoio junto aos órgãos governamentais de crédito , na pessoa do Exmo Ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias que já nos colocou em contato com a diretoria do BNDES. A expectativa e o envolvimento dos trabalhadores tem sido muito grande em torno deste trabalho. O impacto do Projeto naquela região tem sido notável para consolidar os movimentos sociais e sinalizar oportunidades para outras iniciativas de organização popular.


A intenção das lideranças do Projeto em curso no BNDES é a liberação dos recursos financeiros necessários ao alcance dos resultados, a recuperação da indústria metalúrgica daquele Município, garantindo a plena continuidade da produção e dos postos de trabalho, por meio de uma Cooperativa de Trabalhadores (já legalizada). Desta forma, garantiríamos o trabalho , asseguraríamos o pagamento dos credores e, principalmente, reforçaríamos as práticas da democracia popular pelo incentivo ao cooperativismo.


Eis uma luta coroada de sucessos, graças ao empenho e dedicação dos metalúrgicos apoiados pelo Sindicado dos Metalúrgicos de Raul Soares, pela Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais, pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos/CUT, por diversas lideranças políticas e da sociedade civil, e pela Universidade Federal de Viçosa que, por intermédio de seus professores e técnicos, e apoio do Reitor Professor Luiz Cláudio Costa, oferece ao movimento a sustentação técnica e organizacional na área de cooperativismo e gestão empresarial.


Os passos desta caminhada, iniciada em fevereiro de 2009, podem ser assim resumidos:


1. Realização de diversas reuniões públicas para debates e organização dos metalúrgicos em Cooperativa de Trabalho;

2. Constituição e registro da Cooperativa dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica de Raul Soares Ltda. – COOPERTRIM, em pleno funcionamento;

3. Elaboração de Plano de Recuperação da Indústria TARZA, com recursos oferecidos pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos; este documento (um estudo econômico de viabilidade empresarial) constitui peça fundamental para a atuação, e inserção, do movimento dos trabalhadores de Raul Soares no Processo de Recuperação Judicial da TARZA, na Comarca local.

4. Apresentação de Projeto de Financiamento junto ao BNDES (Carta Consulta protocolada) solicitando recursos da ordem de seis milhões de reais do Programa de Apoio à Consolidação de Empreendimentos Autogestionários, em tramitação naquela Instituição financeira;

5. Aprovação do Plano de Recuperação da Indústria TARZA, elaborado pelo movimento dos trabalhadores e assinado pela COOPERTRIM, em Assembléia Geral dos Credores, promovida pelo Administrador Judicial do Processo de Recuperação Judicial, em 18 de agosto de 2009.

6. Elaboração de Termo de Arrendamento da Indústria TARZA, pelo qual suas instalações ficam arrendadas pela Cooperativa dos Trabalhadores, a COOPERTRIM;

7. Abertura dos processos de negociação dos débitos fiscais da Indústria TARZA junto a Receita Federal, Receita Estadual e Receita Municipal, atendendo exigência da Juíza da Comarca para aprovação do pleito da COOPERTRIM relativo ao arrendamento daquela indústria;

8. Durante os meses de janeiro até agosto/2009 foram contatados um grande número de autoridades e lideranças políticas e da sociedade civil que passaram a apoiar a iniciativa dos metalúrgicos de Raul Soares.


Neste momento, a COOPERTRIM estará sendo incorporada ao Processo Judicial por meio da apresentação do Plano de Recuperação aprovado em Assembléia Geral dos Credores, da apresentação do Contrato de Arrendamento, o que habilitará a Cooperativa e seus trabalhadores-associados a assumirem a condução da indústria.

Entretanto, todo este esforço político, de intensas negociações, e que tem despertado a atenção para os movimentos sociais em nossa região, poderá ser prejudicado pela demora da tramitação do projeto de financiamento apresentado ao BNDES. O projeto encontra-se em tramitação naquela instituição junto ao Departamento de Prioridades (Sr. Robson Wagner – tel. 21-2172-0021, Ramal 7132) e ao Departamento de Economia Solidária (Sr. Ângelo Fucks, e Sr. Guilherme Montoro – tel. 21-2172-8283).


Desta forma, solicitamos vossos bons ofícios para que a análise do nosso projeto junto ao BNDES seja processada em tempo hábil, de forma que não prejudique a finalização desta iniciativa ímpar do movimento dos trabalhadores em Minas Gerais. Como o processo judicial está em fase de encerramento, a favor da Cooperativa dos Metalúrgicos – COOPERTRIM, os recursos financeiros ora solicitados ao BNDES constituem-se em necessidade fundamental para a retomada do funcionamento da Indústria TARZA.



Atenciosamente,


Efigênio Francisco Avelino

Diretor Presidente da COOPERTRIM


Juarez Tadeu Alves

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Raul Soares


Ramiro Andrade Grossi

Vereador da Câmara Municipal de Raul Soares


Eimard Rodrigues Ribeiro

Presidente da Câmara Municipal de Raul Soares


José Horta Valadares
Professor da Universidade Federal de Viçosa


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